Petistas defendem vereadora que chamou catarinenses de nazistas

Os petistas do governo saíram em defesa da vereadora do PT, Maria Tereza Capra, que chamou os moradores da cidade de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, de nazistas. A vereadora teve o mandato cassado no final da semana passada por falsa imputação de crime contra manifestantes e por afirmar que a cidade seria uma “célula neonazista”.

Gleisi Hoffmann foi uma das entusiastas da defesa da vereadora que proferiu palavras de ódio contra catarinenses, acusando-os de nazista após um vídeo em que manifestantes cantam o Hino Nacional e fazem o que parecia ser uma saudação nazista.

De acordo com a Comissão do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores da cidade, o gesto não teve nada a ver com nazismo. No entanto, seguindo a tradição de partidos de esquerda, a petista associou imediatamente os manifestantes conservadores com o nazismo.

Não foi apenas a elite petista, mas grande parte da imprensa e da esquerda nacional centraram fogo contra a cassação da petista que decidiu chamar os catarinenses de nazistas. O expediente da difamação para colar um rótulo odioso não apenas na direita, como no povo em geral, tem sido a tônica petista desde os protestos de 8 de janeiro, quando o antipetismo popular se mostrou insuportável para o alto escalão do governo.

Em 2018, teve pouca repercussão o veredicto da polícia sobre o caso de uma jovem esquerdista que teria sido agredida por bolsonaristas e marcado, em sua barriga, uma suástica. A polícia concluiu, na época, que a própria esquerdista havia feito a marca. Mas a notícia da denúncia inicial já havia sido feita e enriquecida a imagem estereotípica contra a direita.

O fato de Santa Catarina ter sido o único estado que abrigou um partido nazista no país é frequentemente usado para associar esse passado negro à direita, o que é obviamente mais um artifício de guerra política. Afinal, a imensa maioria dos nazistas da época, embora fossem de fato nacionalistas (da Alemanha) eram profundamente revolucionários e belicistas, muito mais ao estilo de um Nicoláz Maduro, amado pela esquerda, do que de um Jair Bolsonaro — que aliás tem como principal acusação pública a “irresponsabilidade” de não ter agido firmemente contra liberdades individuais quanto a opinião pública tanto exigia.

Durante o governo de Carlos Moisés, em Santa Catarina, a imprensa local acusou a vice-governadora, Daniela Reihner, por seu pai ter sido um simpatizante das teses negacionistas do holocausto. Parceiro do conhecido negacionista Eugen Castan, cujo caso foi parar no STF décadas atrás, o pai de Daniela foi, na verdade, um militante filiado ao PDT, do radical esquerdista Leonel Brizola. O próprio Castan, em uma entrevista décadas atrás, admitiu ser um fã incondicional de Fidel Castro, Stalin e Mao Tse Tung. Ou seja, a “direita nazista” é algo que existe apenas nos sonhos da esquerda raivosa e amante da destruição de reputações.

Defensores das ditaduras mais crueis da história humana, os petistas e esquedistas em geral não hesitam nessa associação que sabem muito bem ser falaciosa e difamatória. Quando conservadores começarem de fato a entrar na justiça contra este tipo de abuso linguístico e ideológico, a situação poderá começar a mudar.

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